Este é um cenário muito comum para usuários Android: o pesadelo com bloatwares ou apps que não são utilizados. Tais apps, que geralmente são incluídos por seus fabricantes em forma de parcerias na firmware final de seus dispositivos dificilmente podem ser desinstalados completamente, desativados ou ocultados. O uso de ferramentas alternativas para a remoção de tais softwares requerem na maioria das vezes acesso root no dispositivo, que por sua vez exigiria um sistema com bootloader desbloqueado. Estas ferramentas, embora eficientes, não são totalmente confiáveis e podem falhar em alguns casos, resultando em comportamentos indesejados no sistema, congelamentos, perda de dados do usuário e até mesmo os temíveis bootloops ou a perda completa da imagem de sistema, causando os temíveis “bricks”.
Ma Ji, gerente de produtos do MIUI, palestrou ontem no Global Tech 2016 e disse que isto pode estar prestes a mudar, pelo menos na Xiaomi: de acordo com ele, o MIUI 9 permitirá que usuários desinstalem apps do sistema sem a necessidade de nenhuma ferramenta complexa ou insegura para tal. Isto beneficiaria usuários que preferem utilizar o sistema intocado, mas ainda deseja optar por versões alternativas de apps que o MIUI oferece nativamente, como o app de Agenda ou Anotações, por exemplo. Assim, não haveria a necessidade de manter os dois apps, ou remover o app padrão de formas não convencionais, arriscando assim a estabilidade do dispositivo.
Ainda na conferência, Ma Ji informou que mais apps do MIUI estarão disponíveis no futuro para usuários Android que não possuem uma versão do MIUI para seu dispositivo. Isto começou já este ano, com a disponibilização de sua nova calculadora, presente atualmente no MIUI 8 para download e instalação em sistemas não-MIUI.
Fonte: Gizmochina
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